segunda-feira, 20 de maio de 2013

Cura verdadeira


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Cura verdadeira





Todas as criaturas humanas adoecem. Raras são aquelas que trabalham para a cura real.
A ação medicamentosa, por si só, não restaura integralmente a saúde.

O comprimido ajuda. A injeção melhora. Entretanto, não podemos esquecer que os verdadeiros males procedem do coração.

A mente é uma fonte criadora e a vida plasma, em nós mesmos, aquilo que desejamos.
Assim, a medicação não nos valerá muito se prosseguirmos tristes e acabrunhados, porque a tristeza é geratriz e mantenedora de muitos males.

Como poderemos pretender ter a saúde restaurada, se nos permitimos a cólera ou o desânimo por muitas horas?

O desalento é anestésico que entorpece e acaba por destruir quem o cultiva.
A ociosidade que corrompe as horas e a inutilidade que desperdiça o tempo valioso extingue as forças físicas e as do Espírito.

Mesmo porque, a mente ociosa acaba por se dedicar a muitas coisas ruins, como a maledicência e a crítica destrutiva.

Se não sabemos calar, nem desculpar; se não ajudamos, nem compreendemos, como encontrar harmonia íntima?

Por mais que o socorro espiritual venha em nosso favor, devoramos as próprias energias com atitudes negativas.

E, com respeito ao socorro médico, mal surgem as primeiras melhoras, abandonamos o remédio, a dieta, os cuidados, demonstrando a nossa indisciplina.

Por isso, se estamos doentes, antes de qualquer medicação, aprendamos a orar e a entender, a auxiliar e a preparar o coração para a grande mudança.

Fujamos da indelicadeza e do azedume constante que nos conduzirão à brutalidade no trato com os demais.

Enriqueçamos nossos fatores de simpatia pessoal, pela prática do amor fraterno.
Busquemos intimidade com a sabedoria, pelo estudo e a meditação.

Não manchemos nosso caminho. Sirvamos sempre. Trabalhemos na extensão do bem a todos.

Guardemos lealdade ao Mestre Jesus a quem dizemos seguir e permaneçamos com a certeza de que, cultivando a prece, vibrando positivamente pela vida, abraçando a oração diária, desde logo, a medicação de que nos servirmos atuará rápida e beneficamente em nosso corpo.

*   *   *

Que queres que eu te faça? Perguntou Jesus ao cego de Jericó, que O buscava.

Que me devolvas a visão, respondeu Ele.

Acreditas firmemente que eu possa te curar? Retornou o Mestre a indagar.

E como a resposta fosse afirmativa, o cego passou a enxergar.

No fato em destaque, observamos que a vontade do paciente e a fé no profeta de Nazaré, foram as molas da cura.

Portanto, a cura real somente nos alcançará se melhorarmos as nossas disposições íntimas e atendermos aos preceitos médicos com disciplina e seriedade.


Redação do Momento Espírita, com base no cap. 86 do livro
Fonte viva, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco
Cândido Xavier, ed. Feb.

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