sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Aceitação - Emmanuel



Aceitação
Aceitação construtiva será sempre talvez mais da metade dos ingredientes de solução a qualquer dos problemas que, por ventura, te afligem…
E dizemos "construtiva" porque não se trata de calma inoperante, mas sim de paciência, capaz de improvisar o bem e criando condições para que o bem se faça cada vez mais amplo para quantos nos partilham a vida.
Reflitas nisso e não recuses as dificuldades e provas que não possas afastar ou remediar.
* * *
Antes de recolher-nos ao berço terrestre, na Vida Maior, escolhemos ou somos induzidos a escolher o tipo de experiências das quais temos necessidade para nos melhorarmos ou nos promovermos a planos mais elevados.

Diante disso, busca os recursos precisos à harmonização de tudo o que te interessa à paz e ao bom ânimo para o desempenho das tarefas que a vida te atribui, mas não te proponhas a destruir os meios de que careces para que sintas mais eficiente na construção geral.
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Se trazes algum órgão doente, procura recursos para tratá-lo convenientemente, como se torna indispensável, mas se a moléstia é irreversível, admite-a com paciência, nos domínios do próprio corpo, consciente de que ela terá função específica na preservação de tua paz.
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Tenta recuperar determinados bens que perdeste, em virtude da invigilância de amigos nos quais confiaste; no entanto, se teus devedores estão insolvíveis, esquece os prejuízos sofridos e segue para adiante.
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Protege o próprio lar contra a perturbação e a desarmonia, mas se a tua ação não surte efeito, aceita a casa em que vives por tua escola de regeneração e amor.
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Educa o parente difícil como puderes, entretanto, se esse mesmo familiar prossegue difícl, abraça-o tal qual é, para que aprendas tolerância e humildade.
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Rebeldia complica os melhores planos da vida.
Revolta é atraso lastimável em qualquer organização.
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Acolhe as tuas dificuldades quando não consigas extingui-las, sanando-as, pouco a pouco, sob o esforço de tua energia serena.
Não fujas à luta que a vida te propõe, na intimidade de ti mesmo e, atendendo ao trabalho do dia-a-dia, a fim de superá-la, conserva a certeza de que é pelas tuas próprias prestações de serviço ao bem comum que a bênção da vitória te marcará.

EMMANUEL
(Do livro "Inspiração", 23, FCXavier, GEEM)

Não esbanje suas forças nesta sexta feira

 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Outro olhar - Momento Espírita




Outro olhar

O pintor e documentarista francês, Hugues de Montalembert, tinha trinta e cinco anos quando sua vida mudou drasticamente. Durante um assalto ocorrido no ano de 1978, em Nova York, ele perdeu a visão.
Após o acidente, ele teve que se adaptar a outra realidade. Na vida, que antes era banhada pela luz e cor, agora predominaria a escuridão.
Ele que, em sua profissão, entendia o mundo através dos olhos, fotografando paisagens e pintando telas, encontrou-se em um mundo abstrato, composto basicamente por sons.
Mas não se deixou abater e descobriu que a saída estava dentro dele mesmo.
Com o objetivo de reconquistar sua independência e recuperar a liberdade, ele seguiu enfrentando a nova realidade, iniciando um processo contínuo de autossuperação.
O primeiro obstáculo foi vencido quando aprendeu a caminhar pelas ruas acompanhado apenas pela bengala.
Para reencontrar o prazer de viver, empreendeu viagens solitárias a lugares distantes como Indonésia, Groenlândia e Himalaia, desenvolvendo uma impressionante habilidade de ver sem os olhos.
Descobriu que o medo é o principal inimigo da pessoa cega. E, mesmo sem enxergar, continuou a amar a vida.
Uma grande descoberta que fez foi quando identificou que a luz é capaz de tornar muitas coisas invisíveis. Antes ele se ocupava tanto em olhar, que deixava de perceber, escutar e sentir as pessoas.
Simplesmente porque seus olhos agora não podiam mais enxergar, ele passou a conhecer as pessoas melhor, buscando o sentimento que traziam na voz, no sorriso, no toque e na movimentação.
No constante duelo com a escuridão, acabou entrando em contato com a sua essência, encontrando, dentro de si, características que não teria identificado em outra situação.
Sentiu-se vitorioso, quando muitas pessoas na mesma condição sentir-se-iam derrotadas.
Em suas novas aventuras pelo mundo contemplou paisagens, criando sua própria visão através da somatória dos sons, movimentos e aromas que a natureza lhe oferecia.
Aprendeu a criar imagens evocando um mundo que havia observado intensamente por trinta e cinco anos. Tornou-se capaz de descrever uma paisagem e reconhecer sua beleza, sem vê-la, apenas com a percepção dos demais sentidos.
*  *   *
Sirvamo-nos do exemplo de superação desse homem, que foi capaz de enfrentar as dificuldades e adaptar-se com alegria a uma nova vida, não se prendendo ao passado, pois sabia que se o fizesse, ceifaria seu futuro.
Deixemos a nossa sensibilidade fluir, descobrindo que os olhos da alma são capazes de enxergar dimensões infinitas, que vão além do que podemos ver com os olhos físicos.
Ainda que tenhamos uma visão perfeita, não nos tornemos cegos para a beleza e poesia da vida.
Ver é enxergar além. É se colocar além da aparência e identificar que há um outro mundo além do mundo real.

Redação do Momento Espírita, com base no livroUm outro olhar, de Hugues de Montalembert, ed. Sextante
Em 2.8.2012.

Que possamos saber nesta terça feira que a morte não existe

 

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Novo lançamento de Fiorella Romana "Fraterno Caminhar"

Adquiram através do e-mail lojinha@vivendooespiritismo.com

 
Clique na imagem abaixo para ampliá-la:
 

Nesta quarta feira tenha fé em si

 
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