segunda-feira, 20 de maio de 2013

As fobias e a reencarnação

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As fobias e a reencarnação



Uma psicóloga norte-americana foi procurada para atender um adolescente, portador de problema singular.
Desde a infância, o garoto trazia uma fobia com relação ao bater das asas dos pássaros mas, foi na adolescência que o problema se intensificou e os pais buscaram a ajuda de um profissional.
Quando percebia um pássaro pousando, o movimento das asas lhe causava crises terríveis culminando em desmaio.
A psicóloga buscou, com todos os recursos de que dispunha, uma forma de ajudá-lo.
Provocou, por inúmeras vezes, a regressão de memória até ao útero materno e não conseguia descobrir as origens do desequilíbrio.
Materialista convicta, a profissional só admitia uma única existência e buscava a resposta a partir da vida no ventre materno.
Mas, como os anos rolaram sem que pudesse resolver a questão, e porque o desafio se tornasse cada vez maior, numa das sessões de regressão resolveu deixar que o jovem fosse mais além.
Embora não acreditasse na teoria da preexistência do Espírito, foi nesse universo desconhecido que encontrou a origem do trauma.
O jovem, então com 21 anos, mergulhou no seu passado e se viu como soldado, lutando na Segunda Guerra Mundial.
Descrevia seu drama com detalhes. Estava em meio a uma batalha, juntamente com os demais soldados, quando houve uma grande explosão e todos foram atingidos.
Ele também fora atingido pelos estilhaços da bomba mas não morrera de imediato, ficando apenas semiconsciente.
Após baixar a poeira, vieram os tratores e juntaram os inúmeros corpos em monturos, deixando-os para serem enterrados em covas coletivas mais tarde.
Nessa ocasião, ele, que estava agonizante mas não morto, fora arrastado para o monturo com os demais cadáveres, ficando sobre os demais.
E porque demorassem para soterrar os corpos, os abutres buscaram neles o seu alimento.
Quando os abutres sentavam sobre seu corpo, ele percebia o bater das asas e sentia suas carnes sendo dilaceradas com violência.
Essa cena se repetiu por muitas horas, até que a morte física se consumasse.
Embora rompidos os laços do corpo físico, aquele Espírito ficou impregnado das sensações horríveis dos últimos momentos, a ponto de trazer o desequilíbrio para a nova existência, em forma de fobia.
Não é preciso dizer que a doutora materialista rendeu-se aos fatos e mudou seu pensamento a respeito da vida.

* * *

Muitos medos e traumas cujas causas não estão na presente existência têm suas raízes em um passado mais ou menos distante, em existências anteriores.
O Espírito recebe um novo corpo em cada nova existência, mas traz consigo os problemas não resolvidos de outros tempos.
Por esse motivo é importante que olhemos para as pessoas como Espíritos milenares, mesmo que estejam albergados temporariamente num corpo infantil.
Percebendo a vida sob esse ponto de vista, teremos mais e melhores possibilidades de ajudar as criaturas que trazem dificuldades, começando por nós mesmos.

* * *
Redação do Momento Espírita
Em 22.12.2009

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