Nossos Piores Temores
Sempre se diz que nosso pensamento é força, energia criadora, átomo que impulsiona.
Estudos são realizados e comprovam essas frases, mostrando-nos inclusive que a fé associada à razão (pensar, refletir, ponderar) opera fenômenos fantásticos em nosso viver, em nosso íntimo e ao nosso redor.
Uma tecla é também constantemente batida: vigiai e orai. Aprendemos que o vigiar é prestar atenção em nós, em nossos pensamentos, em nossas idéias e desejos. Buscamos como foco as nossas atitudes e não possíveis inimigos, guerreiros camuflados ou ladrões que esperam pelo anoitecer para nos abalroar, posto que já compreendemos que nosso domínio está em nós mesmos e não em outrem.
Bem, ainda assim cometemos deslizes inúmeros e, o maior deles e que queremos comentar neste momento, é justamente dos temores que guardamos em nosso íntimo.
Identificarmos em nós as fragilidades e os medos é algo arrazoado, posto que estaremos nos auto-analisando e aprendendo a conviver/corrigir com nossas virtudes e defeitos, mas, comumente, fazemos algo totalmente indevido: alimentamos os nossos temores!
E temos algum predileto, que alimentamos e agasalhamos qual tesouro precioso: 'meu filho ainda vai me dar um imenso desgosto'; 'morro de medo de adoecer e ficar em uma cama'; 'eu suportaria tudo, menos me separar de meu companheiro(a)'; 'eu quero uma morte fulminante, Deus me livre depender de alguém'; etc.
Bem, não nos damos conta de que nossos maiores temores, enraizados em nosso íntimo e constantemente relembrados por nós, são uma força e uma energia, tal qual nosso pensar.
Eram uma planta robusta (alguma situação que desencadeou este temor) e não notamos que era uma planta mostruosa, cujas raízes ocultas estavam minando toda a vida ao redor e minando também a possibilidade das demais plantas crescerem e se desenvolverem.
Por isso, ela cresceu e se alastrou, fincou raízes em nosso ser e, cedo ou tarde, dará a sua preciosa flor: a concretização de nosso maior temor!
Reflitamos sobre o que estamos alimentando em nós, seja pré-ocupações, tensões ou ansiedades e não nos esqueçamos de que embora certas doenças sejam a nossa grande oportunidade/prova para a ascensão que almejamos, nem sempre elas fazem parte do nosso real cronograma, mas tornam-se um acréscimo gerado pela nossa própria mente às provas que Deus sensatamente nos envia.
Que a paz do Mestre nos envolva.
Fiorella Romana
01.07.2012
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